Uma questão delicada e complexa!

A resposta é: não necessariamente.

A depressão, por si só, não é um motivo automático para perder a guarda do filho. No entanto, a capacidade da mãe de cuidar do filho pode ser afetada pela depressão, especialmente se não estiver recebendo tratamento adequado.

Os fatores que podem influenciar a decisão da guarda incluem:

  1. Gravidade da depressão: Se a depressão é grave e não está sendo tratada, pode afetar a capacidade da mãe de cuidar do filho.
  2. Capacidade de cuidar do filho: Se a mãe está recebendo tratamento e está capaz de cuidar do filho, a depressão não deve ser um motivo para perder a guarda.
  3. Melhoria com tratamento: Se a mãe está recebendo tratamento e está melhorando, isso pode ser considerado positivamente na decisão da guarda.
  4. Interesse do menor: O interesse do menor é sempre a prioridade. Se a mãe está capaz de cuidar do filho e o filho está bem cuidado, a guarda pode ser mantida.

Para evitar perder a guarda do filho, é importante que a mãe:

  1. Procure tratamento: Busque ajuda profissional para tratar a depressão.
  2. Demonstre capacidade de cuidar do filho: Mostre que está capaz de cuidar do filho e que o filho está bem cuidado.
  3. Mantenha comunicação com o juiz e o advogado: Mantenha-os informados sobre o tratamento e a capacidade de cuidar do filho.

Lembre-se de que cada caso é único e a decisão da guarda depende de muitos fatores. É importante buscar orientação jurídica e psicológica para garantir o melhor interesse do menor.

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